segunda-feira, 30 de março de 2009

Ainda não acabou!

Ainda pretendo colocar aqui alguns comentários e dicas sobre a viagem,além é claro de colocar o mapa do trajeto que efetivamente percorremos e mais fotos.
Em breve...

29/03 ! Em casa...finalmente.

O último trecho da viagem - pelo menos pra mim - é o mais estressante. A angústia de querer chegar logo e ver as pessoas que amamos vai apertando e nossa tendência (minha pelo menos) é descontar essa angústia no acelerador. Não foram poucas as vezes em que me peguei a mais de 140kms em plena Régis Bittencourt (BR116) cheia de caminhões. Apesar desta pressa em chegar se fazer presente o corpo também tende a "relaxar" e começa a deixar transparecer todo o cansaço e desgaste acumulados da viagem, sei lá...parece que ele - corpo - percebe que agora pode começar a "baixar a guarda" pois estamos em segurança. As dores nos punhos, dedos e braços - até agora ocultas - começa a dar os primeiros sinais. Minha coluna começou à doer à cerca de 150kms de Sampa, não havia tido nenhuma dorzinha durante a viagem inteira.
A BR116 parecia não acabar nunca. Em nossa pressa de chegar em casa rodamos durante 270 kms sem parar pra nada, foram cerca de duas horas e meia sem tirar a mão do acelerador. Erramos, claro, mas foi inconsciente. Queríamos chegar e estávamos levando nossos corpos e máquinas mais rápido do que pressupõe-se ideal.
Concluímos os 710 kms que separam São Paulo de Floripa por volta das 17:00hs. Ao chegarmos ao início do Rodoanel nos despedimos, eu segui via Rodoanel-Bandeirantes pra Sampa e depois pra Arujá. O Adriano seguiu a BR116 até o final pois ainda iria passar na casa de um amigo em Moema para ver a filha recém nascida dele.
Eu cheguei em casa por volta das 17:45hs e o Adriano me passou uma msg via celular informando que estava na balsa para Ilhabela às 21:00hs.
Todos bem!
Viagem concluída!
Prontos pra planejar a próxima...ui...aí...para, amor!...para de me bater...aí...
Tchau!..ui..

27 e 28/03! Floripa.

Chegamos em Floripa às 21:30hs!
Depois de rodarmos tranquilamente cerca 600kms, chegamos a cidade de Tubarão/SC onde fomos ao encontro de nosso amigo Vantuir, que nos acompanharia no trajeto restante até Florianópolis. Esses últimos cento e poucos quilômetros foram feitos debaixo de muita chuva, um trânsito intenso em ambos os sentidos e uma BR 101 que mais parece uma zona de guerra. Nossa viagem foi lenta e muito tensa. Chegamos tarde a A TOCA do Cícero Paes e da Lurdinha onde passaríamos as duas noites em que ficamos em Floripa (detalhes : http://www.ciceropaes.com.br/a_toca.html ). Vou abrir um parenteses aqui para agradecer de coração ao Cícero e à Lurdinha pela excelente acolhida, nos sentimos em casa. Muito obrigado!
No dia seguinte +/- as 9:30hs encontramos novamente nosso amigo Vantuir que veio em nosso encontro para nos mostra a Ilha da Magia. Nest dia rodamos mais de 150kms por toda a Ilha. Nos encontramos com amigos vituais que há tempos queriamos que se tornassem reais como por exemplo: Guillermo e Patrícia Godoy. Além disso nos encontramos com um pessoal muito legal do Clube XT600 lá de Floripa :Fernando e esposa, Bastiani, Pauli e esposa e também o Hermes e o Cícero (V-Strom).



À noita, a Djan se juntou à nós para um excelente jantar propiciado pelo Vantuir e pela Fran. Aliás, a comida - preparada pela Fran - estava excelente juntamente com a companhia de todos os presentes.
Valeu Vantuir!

26/12 - Welcome back!

Partimos de Montevidéo nesta quinta-feira ensolarada e rodamos os 600kms que nos separavam de Pelotas! A viagem foi tranquila mas ao chegar na fronteira Uruguaia não conseguia localizar meu RG (encontrado mais tarde) e nem o "papel" de saída do país. Aí foi só pagar R$ 20 de suborno pro oficial da fronteira (pedido por ele) e seguir viagem. Fiz a famosa "parada obrigatória" na fronteira Uruguai-Brasil (um avenida q de um lado é Brasil e do outro é Uruguai) para comprar "regalos" pra família e seguimos viagem.
O amigo Luiz Schaun nos esperava pouco antes da entrada da cidade. Eu ainda não conhecia o Luiz - nem virtualmente - mas o Adriano já e havia me dito q era uma pessoa muito legal. Além de nos ter reservado hotel para evitar que ficássemos sem lugar para dormir (já que havia um evento sendo realizado na cidade e todos os hotéis estavam lotados) ele nos levou até o hotel. Luiz nos convidou para jantar em sua casa naquela noite.
Quando chegamos à casa do Luiz encontramos vários outros motociclistas. A noite foi agradabilíssima, um jantar excelente preparado pela Ana - esposa do Luis - com direito até a sobremesa e regado à boa conversa entre pessoas muito legais.
Aproveitamos aqui para agradecer ao Luiz e a Ana pela excelente acolhida e dizer que todos os amigos que conhecemos são pessoas muito legais e de ótimo astral.
Obrigado pela calorosa recepção!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Folclore e religião!

Viajando pela Argentina, constantemente cruzamos com pequenas casinhas vermelhas servindo de altar, decoradas tbém com fitas vermelhas. Sempre à beira da estrada. Achava que, como aqui no Brasil, esses pequenos altares e cruzes representassem alguém q faleceu ali. Errado. Tratam-se de altares dedicados à "Gauchito Gil", um santo pagão argentino. Pra quem não sabe, são chamados santos pagãos aqueles cujo povo tem adoração e fé lhes atribuem milagres mas não foram devidamente canonizados pelo Vaticano - pelo menos "ainda não". No Brasil temos o Padre Cícero, Irmã Dulce, etc.etc.etc.
Leia abaixo a estória de "GAuchito Gil" :
"A história nos diz que Antonio Gil, 25 anos, foi uma pessoa muito querida para todos os povos, conhecida por sempre ajudar os outros. Dizem os antigos habitantes da área que Gauchito tinha o "dom" de cura e, portanto, foram muitas as pessoas que ficaram agradecidos à ele.
Antonio Gil foi morto injustamente pelo Tenente Coronel Zalazar em sua mudança para a cidade de Goya por uma traição - na verdade ele se recusou a servir na guerra entre Colorados e Celestes q aconteceu na Argentina nos anos de 1800.Na estrada para os tribunais a cerca de 8 km ao norte o grupo formado por três soldados e um sargento fez uma parada para descanso dos cavalos. Dizem ainda que o prisioneiro pediu ao sargento que não fosse executado porque a ordem de sua libertação estava a caminho. O sargento não deu credibilidade às suas palavras. O gaúcho então avisou que após a sua execução o Sgt iria encontrar uma criança muito doente e lhe disse que pedisse á ele - Gauchito Gil - que interceda com Deus para salvá-lo. Nesse mesmo local foi feita execução de Antonio Gil. A previsão de Gauchito aconteceu de verdade e cumpridas as orações a criança foi milagrosamente salvo. O sargento em gratidão construíu com suas próprias mãos uma cruz ,pôs o fardo sobre os ombros e foi andando até o lugar onde ele matou o Gauchito, voltando lá para pedir perdão e agradecer o milagre concedido. Ele deu o nome ao lugar, e desde então muitos param no cruzamnto de estradas onde tudo se passou. Ao longo do tempo, tornou-se freqüente a peregrinação religiosa até este local. Principalmente em 8 de fevereiro, dia no qual Gauchito foi assassinado."





"Gauchito Gil" é considerado o protetor das estradas por ter sido morto num cruzamento de estradas, diz a lenda que sempre que cruzarmos com uma casinha/altar de Gauchito Gil devemos buzinar em sinal de cumprimento à ele. Isso nos trará proteção em nossa viagem.
Depois de tomar conhecimento desta crença local passamos a buzinar para Gauchito sempre q podíamos. Não sei se acredito ou não nessa lenda mas não custa nada e sinceramente...mal não faz.

Fauna Patagônica e seus perigos!

A fauna patagônica nos impressiona mais a cada quilômetro rodado em direção ao Sul.
Guanacos (Lama guanicoe guanicoe)- "primos pobres das Lhamas peruanas" - surgem próximo à Três Cerros ou Fitz Roy e ficam pastando tranquilamente ao lado da estrada. Não muito raro, cruzam a estrada à nossa frente muitas vezes de maneira assustadora - dependendo da velocidade em q se trafega. Os animas, na verdade, estão "na deles" pois ali, sem dúvida, os invasores somos nós. Mesmo assim são mortos com certa frequência por motoristas que nada podem fazer ao ve-los cruzando a estrada pouco antes de passarmos. Acho q as consequências para o carro ou moto não devem ser poucas tbém uma vez q esses animais são pesados (me pareceram mais de 100kgs alguns exemplares).
Aqui vcs vêem um "manada" de Guanacos cruzando a estrada na nossa frente.


E aqui o resultado de um acidente com um carro :


Uma ave, muito semelhante a um avestruz em miniatura (ou um perú com roupa de gala...sei lá...)chama-se "Ñandu" (Pterocnemia Pennata ou Avestruz da Patagônia). Ela vive em bandos e por possuir penagem cinza e formato do corpo arredondado se parece muito com as moitas e arbustos da região. Seu mimetismo com o meio onde vive é impressionante, muitas vezes só percebemos q não são plantas quando já estamos próximos dos animais. Além do Ñandu, muitas lebres são vistas à noite na região - e muitas são vistas mortas atropeladas no dia seguinte. Tatus - ou outro animal semelhante - também são vistos, infelizmente, esmagados à beira da estrada.

Em Lapataia vimos um exemplar de raposa cinza:


Pumas, como o da foto abaixo tirada de uma foto num balcão de bar no meio da estrada, são cada vez mais raros e são caçadons indiscriminadamente - e iliegalmente - naquela região.

22 - 23 - 24 - 25/03! Ufa!!

Dia 22 rodamos cerca de 700kms entre Puerto Madryn e Punta Alta, pouco depois de Bahia Blanca. Foi uma viagem excelente com bom tempo durante todo o percurso, temperatura agradável e muito tranquila de ser feita apesar da distância.
Dia 23 chegamos em Buenos Aires às 19:30hs da segunda. Fomos direto ao Buquebus descobrir os horários e preços das travessias (o Buque faz a travessia de Bs.As. até Colônia Del Sacramento - 180kms de Montevideo - e a Montevideo direto). Feito isso fomos à um "excelente" hotel no bairro do Congresso (centrão de Bs.As.) e dormimos num quarto debaixo da escada (literalmente), mas não sem antes comermos as famosas empanadas de uma lanchonete chamada "América" (ou "Americana"...sei lá).
Dia 24 saímos do hotel às 8:00hs pois tínhamos de encher os tanques,tomar café e chegar ao Buquebus antes das 8:30hs para fazer comprar passagens, fazer "check-in", aduana, imigraciones,câmbio, etc.etc.etc...Chegamos às 8:40hs e fomos os últimos à entrar no Buque, literalmente. Travessia feita, rodamos os 180kms q nos separavam de Montevidéo e chegamos na capital uruguaia às 15:00hs. Check-in no Ibis (U$ 54) e fomos procurar a loja da KTM. A moto do Adriano esta sem condições de rodar mais : seu pneu traseiro esta com a lona à mostra (falta muito pouco para os cabos de aço aparecerem) e sua relação tbém está fazendo hora extra, vai ter q trocar. Achamos a loja da KTM (não muito grande mas estocada de produtos até "as tampas")só depois das 17:00hs e o Adriano marcou com o Sr.Hugo (gerente? Dono?...) de ir lá dia 25 - hoje - e trocar o q tem q trocar. Eu acordei tarde (10:00hs) e estou aqui atualizando o blog, são 11:15hs e vou sair pra procurar umas lojas de peças de moto pra dar uma olhada e passar o tempo. Já conheço Montevideo (2x) e vou dar um rolê por aí, volto à tarde com relatos mais completos sobre coisas q vimos e passamos durante esta viagem. Não deixe de passar por aqui mais tarde.

domingo, 22 de março de 2009

21/03 !

Rodamos mais de 900kms hoje, saímos de Puerto San Julian e chegamos em Puerto Madryn. Ficamos quase doze horas na estrada e pegamos um vento muito forte ainda pela manhã que fez minha moto fazer 14km/l. Chegamos bem e sem sustos.

Amigos!

Queremos agradecer a todos q tem lido nosso blog e de alguma forma tem mandado boas vibrações pra nós. Não respondemos a cada um individualmente por falta de tempo e não de vontade.
Abs.
Felipe e Adriano!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Familia Gardella e amigos!

Adrian e Fabiana Gardella passaram alguns dias de janeiro deste ano em Ilhabela/SP. Hospedaram-se na pousada do Adriano e Adrian se interessou pela KTM, foi aí que começaram a conversar e se conheceram superficialmente. Adrian pratica motociclismo off-road (Yamaha WR 450 e TTR 230)e ao ficar sabendo q passaríamos por Rio Gallegos - onde ele reside - deu seu endereço e telefone para q o Adriano ligasse para ele quando estivesse por aqui.
Para solucionar meu problema com o cartão de crédito eu precisava informar um endereço fixo em Rio Gallegos e foi aí q a ajuda de Adrian foi essencial. Depois de entrarmos em contato com ele, Adrian tbém ajudou o Adriano com a troca do óleo da KTM. Além dessas gentilezas todas Adrian nos convidou para jantar ontem à noite em sua residência. Tivemos uma noite muito agradável na companhia de Adrian, sua esposa Fabiana, seus dois filhos,seu amigo Mário - tbém motociclista - e outro senhor do qual não me lembro o nome.
Experimentamos o melhor "bife de chorizo" q já comemos na Argentina, tomamos bons vinhos e demos muitas risadas à noite toda.
Adrian e Fabiana são excelentes anfitriões e pessoas muito descontraídas e de ótimo astral. Seus filhos tbém são muito educados e simpáticos.
Sua paixão,e de seu amigo Mário, por motocicletas nos tornou amigos com certa facilidade. Mais uma vez encontramos amigos à cinco mil quilômetros de casa unidos através de nossa paixão comum : motocicletas.
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"Adrian, Fabiana e filhos.
Queremos agradecer sinceramente tudo que fizeram por nós e, acima de tudo, por sua amizade, companherismo e ótimo astral. Saibam que serão muito bem-vindos no Brasil em qualquer ocasião. Mandem um abraço ao Mário pela gente.
Muito Obrigado
Felipe e Adriano"

19/03 e 20/03 !

Ontem saímos de El Calafate e rumamos de volta a Rio Gallegos. O Adriano precisava trocar o óleo da KTM e na região da Provincia de Santa Cruz somente em Rio Gallegos achamos uma oficina capacitada. O problema da perda do meu cartão de crédito seria solucionado com um saque em "efectivo" através de um correspondente do banco Western Union q tbém ficava em R. Gallegos. Aproveitamos para conhecer a família de Adrian Gardella, um turista argentino que passou férias na pousada do Adriano em Ilhabela e tbém curte motos - vou falar deles no próximo post.
Hoje rodamos sob muito vento e chegamos em Puerto San Julian.
Amanhã partiremos para Trelew, um tiro de 800kms.

Mudança de Planos!

Amigos, infelizmente fomos obrigados a mudar nosso roteiro devido ao atraso de quatro dias em nossa programação. Ambos precisamos estar de volta em casa no último final de semana de março - motivos profissionais - e pra isso tivemos de excluir uma das melhores partes da viagem (a belíssima ruta 40) de nosso roteiro. Depois de perdermos dois dias para solucionar o problema da minha corrente ainda perdemos mais dois dias para solucionar a perda do meu cartão de crédito e a troca de óleo da KTM. Além de tudo isso tivemos de voltar de El Calafate para Rio Gallegos, o q acabaria por aumentar mais um dia em nosso atraso caso realmente voltássemos pela ruta 40 (além de o trecho de volta após a 40 ser mais longo também). A ruta 40 teve de ficar pra próxima viagem...junto com a Carretera Austral.

Fotos! AGORA COM LEGENDAS

Flagrante do glaciar se quebrando (dá uma olhada com carinho pq está aí...hehehe):


Imagem do glaciar visto de cima de um "cerro" q fica bem em frente à ele:


Imagem frontal do Glaciar Perito Moreno:


A origem do nome da cidade de El Calafate:


Iceberg no lago:


"Nóis" no lago do glaciar:


Outro angulo do glaciar e da península de Magalhães (não confundir com o Estreito de Magalhães). Foto tirada de dentro do barco:


Auto-explicativa:


Mais uma foto do glaciar , desta vez com as montanhas nevadas ao fundo:


Amanhecer "on the road":


Quase lá:


Paso Garibaldi:


Museu Marítimo e Penitenciário da Tierra del Fuego :


As próximas quatro fotos são de presídio desativado:








No Glaciar Martial (Ushuaia) brincando de maneira saudável de dar pedradas de neve no Adriano (depois q ele mesmo começou com a brincadeira...hahahaha):


Ainda no Glaciar Martial:


Essa "pedrinha" dói pacarai...heheh:


Vista da cidade , de cima do G. Martial :


Navio encalhado em Ushuaia (confesso q não sei a estória desse navio):


Cachorro ?? Não, trata-se de um zorro (raposa) no Parque Nacional Lapataia. Os animais vem bem próximos aos turistas em busca de alimento - q obviamente é proibido de ser dado mas turista nenhum respeita - :


Caminho para o fim do mundo (dentro do Parque Lapataia) :


Adriano recolhendo uma "pedrinha" de Ushuaia pro nosso amigo Jeff - pedra esta que foi deixada no lugar novamente...claro ;) - :


Outra belissima imagem de dentro do parque:


Entrada da atração turística "Trem del fin del mundo". Uma réplica (suponho) do trem q levava os prisioneiros desde o porto até a prisão. Chegams às 12:30hs mas o trem só sairia às 15:00hs...desistimos:


Uma das pontes dentro do Lapataia :


Vista próxima ao centro de Ushuaia :


Trecho de rípio dentro do Chile (120 kms bem fáceis de serem percorridos):

quinta-feira, 19 de março de 2009

18/03! Glaciar Perito Moreno!!

Ontem saímos cedo em direção ao Glaciar Perito Moreno. Contratamos uma "excursão" na noite anterior ($ 110) e o onibus da empresa de turismo passou pra nos pegar umas 8:15hs. A guia - Maria - foi explicando algumas peculiaridades sobre o Glaciar durante o caminho (confesso q não prestei muita atenção). A primeira parada foi para pagarmos a entrada no Parque Nacional Perito Moreno ($60). A parada seguinte foi para fazermos um passeio de barco ($ 35) que nos levaria até o lado Sul do Glaciar. O passeio dura uma hora aproximadamente e vc chega à uns 200m da parede de gelo (apesar de parecer menos). Imagens fantásticas dos paredões de até 60m de altura de gelo e de alguns "icebergs" q se desprendem do Glaciar e passam boiando ao redor do barco. De volta ao barco seguimos para o alto de um "cerro" que fica bem em frente ao Glaciar e que nos dá uma vista privilegiada do mesmo. Lá existe um restaurante no topo e várias trilhas (na verdade são passarelas) que dão acesso à vários "miradores" de onde se pode ver o Glaciar de diversos angulos. Presenciamos a queda de algumas partes relativamente grandes das paredes do Glaciar. O barulho é estrondoso. Na verdade o barulho não é do impacto do gelo na água e sim do imenso glaciar rachando por dentro.
parecem trovões e impressionam quem está longe, imagino quem estiver caminhando sobre o Glaciar o q não deve sentir. Depois de muuuuuitas fotos fomos deixados de volta
no hotel por volta das 17:00hs. Saímos apneas para comprar "regalos" para a família e
jantar. Depois fomos dormir.

quarta-feira, 18 de março de 2009

17/03 : El Calafate!!!

Acordamos em Rio Gallegos com tanto medo do Hotel q saimos correndo...ehehehe...tomamos café num posto Esso, "cambiamos" Dólares por Pesos e seguimos viagem...com certeza hj foi o dia de vento mais forte...de lado, eramos forçados a andar com a moto a uns 30-40 graus de inclinação, obviamente contra o vento e quando a estrada "virava" e pegavamos ele de frente, a moto não passava de 90km/h mesmo em marcha alta e acelerando...foram 300 kms cruéis e cansativos nos quais levamos quase o dobro do tempo normal e gastamos muito combustível...espero q na volta o vento esteja "de popa"...ehehehe...estamos em uma Hosteria legalzinha, num bairro q era o antigo aeroporto, então fica engraçado...2 pistas enormes e largas pra pousar Boeing com casas e hotéis em volta e o resto tudo com ruas estreitas de rípio...está quase calor aki e fomos no centro jantar, por sinal muito bonito, lembrando Campos do Jordão...fechamos um passeio até o Glaciar Perito Moreno, no qual o ônibus passará amanhã, com guia, as 8 da matina...suspeito q tiraremos as fotos mais bonitas da viagem e logo as postaremos junto com as outras pois estamos com "problemas técnicos" q logo serão resolvidos...aguardem!!!...agora é cama pra ficarmos prontos pra friaaaca de amanhã...abraaaaax e continuem conosco!!!

terça-feira, 17 de março de 2009

16/03 : O Retorno!!!

Na Segunda, acordamos um pouco tarde e o Felipe saiu pra fazer uns telefonemas... junto com o check-out do Hotel e mais conversas animadas com o Dono do Hotel Malvinas, o Sr. Juan e a recepcionista Cíntia, abastecimento das motos e afins, passaram-se as horas e saímos de Ushuaia pouco depois do meio-dia...loucura pra quem teria q encarar 600 kms (total) de estrada, com forte vento lateral, sendo 120 kms de rípio, 1 balsa e 4 aduanas, pois é necessário sair da Argentina, entrar no Chile, sair do Chile e de novo entrar na Argentina!!!...rodamos os primeiros 200 kms preocupados com o tempo e cruzamos com uma BMW preta...era o Mário (findelasrutas.blogspot.com) q ficou por 3 semanas esperando a moto ser arrumada, em Trelew, e estava com uma apetite tão grande de estrada q chegou a rodar sozinho, de noite, pelo deserto..doooido!!!...ficamos uns 15 minutos ali papeando e dando risadas mas o tempo estava contra nós pois haviam horário de fechamento de posto e de balsa...rodamos mais um montão e no rípio, percebemos q não daria tempo de chegar o posto em Cerro Sombrero-CHI...falei pro Felipe q ia acelerar e largar ele sozinho...saí feito piloto do Dakar e por 40 kms vinha fazendo cálculos das médias de velocidade...comecei com 80, depois 90 e no final, 100 km/h...de média!!!...os anos de Off-Road e a moto especialista ajudaram muuuito...sei de uma coisa...cheguei 20:02 no posto e ele ainda estava aberto...uuuufa!!!...esperei o "tio" sair da casinha pra dizer q a bomba estava quebrada e somente teria gasolina no dia seguinte...desanimo total pois seria quase impossível o Felipe rodar até Rio Gallegos!!!...ele chegou 20 minutos depois e fomos num supermercado tentar achar álcool de limpeza pois se colocar uns 3 litros no meio de uns 7-8 litros de gasolina, a moto roda trankilamente...mas No Chile ninguém nem sabe o q é álcool, então seguimos viagem numa tocada bem econômica já preparados pra uma pane seca...a moto dele chegou com 0,4 litros no tanque me Rio Gallegos, onde chegamos 23:30, achamos um hotel 1/2 boca e dormimos quase q com a roupa de viagem!!!

15/03 : Mais Ushuaia!!!

Faaala meu povo!!!...Adriano de novo escrevendo pois o Felipe tá ocupado!!!

No Domingo acordamos tranquilos e sem pressa, tomamos o já fraco e conhecido café da manhã Argentino com tostadas, media lunas e café com leite...tudo muito regulado...acho que é por isso que se chama Desayuno que presumo ser Desjejum, ou seja, pra não morrer de fome mesmo!!! Pegamos as motos e num frio razoável fomos ao Cerro Martial q é uma montanha q fica bem atrás da cidade e lá de cima da pra ver um pedaço de Ushuaia e o Canal de Beagle com suas belas ilhas...pegamos a "Aerosilla" que é o nosso famoso Teleférico e subimos até um ponto, muito animados pois desta vez, diferente da viagem para Bariloche no ano passado, o término da linha era bem perto do gelo...andamos um bom pedaço com muuuito frio e vento e cada vez mais nos aproximavamos do gelo...havia um rio de água de degelo q ficamos imaginando como pulá-lo para chegar ao gelo e após algumas tentativas, consegui a tão esperada façanha de ver gelo natural...adivinha se a primeira coisa q fiz não foram umas bolas de neve pra atira no Felipe...ehehehe...depois ele tb atravessou e no final estavamos suados e com calor...sabe mulecada quando vê o mar pela primeira vez???...era a gente!!!...Descemos e de lá fomos a um Supermercado comprar Fiambres (frios), Pan e uma bebida muito típica daqui do Fim do Mundo...chama-se Coca-Cola...vou ver se compro umas pra levar pra vcs tomarem!!!...Após a "farofa" na habitación da Hosteria, fomos conhecer o Museu Marítimo e do Presídio contando a história e ilustrando todo o passado da região com seus inúmeros tipos de embarcação e naufrágios, bem como a semelhança desta região com a Sibéria na extinta União Soviética...os presos mais perigosos e agitadores políticos eram enviados para a Terra do Fogo para cumprirem suas penas com trabalhos forçados, encarando o frio extremo da região...acho q pra meter medo meeesmo e desencorajar o pessoal de aprontar...ehehehe...compramos umas tranqueiras tipicas de turistas, jantamos e fomos dormir pois a estrada e o looongo trecho de volta nos esperava no dia seguinte!!!

domingo, 15 de março de 2009

14/03 : Lapataia & cia!

Ontem fomos até a baía de Lapataia - 20 kms mais ao sul de Ushuaia - para conhecer e tirar as famosas fotos com a placa "del fin del mundo". Novamente estrada de rípio bom, compactado e fácil de andar. Dez quilômetros antes de chegar a Baía de Lapataia existe uma entrada para uma enseada (não sei o nome) que possui uma praia bem agitada e onde a floresta se aproxima muito do mar. Nessa enseada vimos uma raposa que se aproximava das pessoas , muito provavelmente em busca de comida que lhe deve ser oferecida pelos visitantes mesmo com a placa de sinalização pedindo que isto não seja feito.
Passamos também pelo "Trem del Fin del Mundo", que era usado para transporte de prisioneiros. Chegamos por volta do meio-dia e, infelizmente, o trem só saíria às três da tarde. Não esperamos.
De volta à cidade fomos "cambiar el azeite de las motos" numa oficina local. Com a minha moto foi tudo 100%. Infelizmente o mecânico - que estava "calibrado" - não conseguiu - não soube - trocar o óleo da KaTieMe. Mesmo com o manual em mãos o "profissional" não deu conta do serviço. Resultado : teremos de passar numa oficina em Rio Gallegos para deixar a KaTieMe "ready to roll".
Agora iremos sair para conhecer outros pontos turísticos de Ushuaia. À noite eu volto com mais estórias.

PS.Vou parar de falar do frio - mas gostaria mesmo é de para de senti-lo...hahahahh.

Trivialidades!

Viajar pela Patagônia é maravilhoso.
Por quilômetros à fio é só vc e sua moto, nada mais no horizonte em nenhuma direção. Muitas vezes o sol está queimando forte outras vezes esse mesmo sol sequer aquece seu corpo. Animais selvagens são vistos constantemente e em quantidade razoável. Vimos Guanacos cruzando a estrada com certa frequência, Emas - ou Avestruz da Patagônia - no acostamento da estrada, raposas vindo buscar comida com os visitantes de Lapataia. Infelizmente vimos também muitos animais de pequeno porte mortos na estrada. Vimos (o Adriano viu)um caminhoneiro com um rifle de caça que fez questão de esconder assim q nos viu. É a caça ilegal numa reserva ecológica.
É incrível como aos poucos a vegetação desértica da Patagônia vai dando lugar a florestas quando chegamos à Terra do Fogo. Picos com neve eterna aparecem em grande número no horizonte e passam a fazer parte da paisagem. O ar, até então seco, passa a ser húmido e cada vez mais frio. Imagino o trabalho que os indígenas - habitantes da região muito tempo atrás - deviam ter muuuuuuito trabalho para se manterem aquecidos.

13/03 : Enfim, Ushuaia!!!

Acordamos cedo na sexta-feira,a chuva da noite anterior se intensificara e agora já molhava bem o chão e todos que se atreviam a circular ao ar livre. Dormimos mais um pouco, na esperança de a chuva passar. Passou! Às 10:00hs já estávamos "on the road", de novo sob um solzinho fraco (que lembra o sol de inverno no Sul/Sudeste brasileiro) = muita luz e pouco calor.
O desafio deste dia era atravessar os 120kms de rípio sob um vento lateral muito forte e outra chuva se formando no horizonte. Aqui vou abrir um "parentêses", o clima de Ushuaia e da maior parte da Terra do Fogo é extremamente instável. Durante um dia vc poderá ter sol, chuva, tempo nublado, sol novamente, chuva de novo e por aí vaí - apenas a temperatura fria permanece. Já tinha lido isto em algum lugar mas presenciar isto foi estranho. Continuando, entramos no rípio e o sol brilhava, meia hora depois o tempo nublou e o vento ficou ainda mais frio e o tempo continuou assim por mais uma hora e meia enquanto cruzamos a estrada de rípio em território chileno.
O rípio aqui foi uma grata surpresa, esta bem compactado e, não fosse o vento lateral, seria muito mais fácil percorre-lo. Viajamos numa média entre 85/90 km/h, mas eu cheguei a andar a 100km/h e o Adriano - segundo ele - a 125 km/h com a KTM.
Passamos alguns sustos quando o vento lateral nos tirava dos "trilhos" deixados pelos carros mas nada muito complicado. O pior trecho se encontra entre a aduana Chilena e a Argentina em San Sebastian. Apesar de curto está em obras e o piso estava escorregadio demais.
Voltando ao asfalto tínhamos ainda 300kms aproximadamente para percorrer. Já eram 13:30 hs quando voltamos pra estrada - ficamos um tempo nos aquecendo e comendo alguma coisa num posto da ACA (Automóvil Club da Argentina) antes de seguir viagem. Chegamos em Ushuaia por volta das 19:00hs e fomos procurar hotel para nos instalarmos. Já chovia há algum tempo e estávamos enchargados, andando de moto sob muito vento e temperatura abaixo de 5°C merecíamos um bom descanso. Achamos um hotelzinho bom - depois de muito rodar - e nos instalamos.
Missão cumprida!

12/03 !!

Dia longo e difícil!
Saímos de P.San Julian lá pelas 8:30hs, apesar do sol - fraco -a temperatura beirava os 12°C. Conforme íamos avançando em direção ao sul a temperatura caía e o vento aumentava. O vento lateral estava se tornando incomodo e constante.
Passamos por Rio Gallegos e seguimos entrando no Chile pelo Paso Integracíon Austral. A travessia de balsa no Estreito de Magalhães foi relativamente tranquila mas a balsa - com laterais,portão de entrada e saída muito altos - nos deu a impressão de estar preparada para encarar um mar bem revolto. Não sei se ali, no estreito, o mar chega a ficar muito revolto ou se a própria balsa faz outras travessias em pontos diferentes. Sei lá!
Atravessar o Estreito de Magalhães, um local histórico para a humanidade e que estudamos sobre ele quando crianças, me fez sentir um pouco como os exploradores e desbravadores. Não sei explicar direito, não se trata de soberba ou deslumbramento, é um sentimento mais íntimo, saca? Uma coisa mais pessoal, não dá pra explicar direito com palavras.
Voltando pra estrada, seguimos até Cerro Sombrero onde pretendíamos apenas abastecer e seguir viagem. Chegamos em Cerro Sombrero por volta das 19:30hs, sob um vento muuuuuuuuito frio e forte. Nesta localidade existe apenas um posto de gasolina, um escritório da empresa q esta trabalhando nas estradas chilenas na região e UMA hospedagem. Teríamos que passar a noite lá pois já escurecia e pegar a estrada de rípio à noite não era muito apropriado.
Cerro Sombrero fica num local muito isolado e no meio do nada, o quarto da hospedagem não tinha TV e com o frio que fazia (7°C), fomos dormir logo após o jantar. Uma chuvinha fina caía trazida pelo vento...o frio de verdade começava.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mais fotos!

Esses pontinhos brancos aí embaixo são ovelhas...eu juro!


Visual à beira da estrada entre Com.Rivadávia e Caleta Olívia


Nosso ponto de pouso depois da quebra da minha corrente : Pueblo Três Cerros


Dupla de "alemãos" - eehehhehe - que vieram da Europa e estão cruzando Argentina e Chile de moto (uma BMW 1100 GS e uma Super Ténéré):


Luis, o motocicloista argentino que me salvou do sufoco que estávamos passando com a quebra da corrente:

Hoje (11/03). A Solução!!!

Às 11:30hs chegamos à Puerto San Julian (8.000 hab.), esperamos a "siesta" acabar e às 15:20hs estávamos zeradaços novamente. Ready to run!!!
Graças à Deus eles possuem motos grandes off-road por aqui (vi algumas DR´s 650 e outras)e eu consegui uma corrente que serviu na minha motoca. Prejuízo = $400 (+/- R$ 260), achei o preço justo pela qualidade da corrente (com o´ring)e principalmente pela falta de opção em q me encontrava.
Aqui está fazendo 14.8°C mas com um vento muito gelado. A sensação térmica deve ser de menos de 10°C...sei lá, só sei q o frio começou.
AH! Estou com um elo de fechamento reserva e alguns elos de corrente...agora vai!...heheheheh
Abs

Dia 10/03!! Problemas!

No dia de ontem saímos relativamente cedo de Caleta Olívia em direção a Rio Gallegos. Seriam pouco mais de 600kms à serem percorridos sob um sol forte mas não tão quente quanto encontramos nos dias anteriores. Seriam!!!!!!!!!!
A corrente da minha motocicleta quebrou entre Fitz Roy e Três Cerros (faltavam 34 kms até Três Cerros). Eu havia comprado (ou pedido ao vendedor) uma corrente "sem emendas" e trocado toda a relação (coroa, corrente e pinhão) antes de sair em viagem. Quando fui verificar o q havia ocorrido vi q a corrente havia se partido exatamente na emenda (ou elo de fechamento) e fiquei muito chateado em encontrar uma emenda onde não deveria haver. Não vou entrar em detalhes pois não me interessa de quem é a culpa o negócio agora é resolver.
Apesar do estado caótico da corrente seria só colocar a emenda extra que eu havia comprado em SP e tentar chegar à algum lugar civilizado ...se esta emenda não tivesse ficado em SP mesmo. Fiquei muito irritado comigo mesmo : de que adianta comprar peças sobressalentes e não leva-las.
O Adriano teve de me rebocar até Três Cerros à 20kms por hora.
Cheguei em Três Cerros (que é constituída exatamente de :um posto YPF,um hotel,uma "gomeria",um posto da "caminera" e quatro ou cinco casas) e liguei para o seguro (SulAmérica Seguros). Eram 13:30hs.Às 17:30hs recebi uma ligação do seguro lá no posto. O cara teve a manha de pedir pra eu pegar um reboque qualquer e depois ser reembolsado pois o reboque do seguro ficava baseado longe demais. Me disseram isso CINCO HORAS depois do meu primeiro contato, qunado eu já não tinha mais possibilidadee encontrar alguém para o serviço (e se encontrasse seria caro pra cacete devido ao horário...). Depois de "elogiar" muito o serviço prestado pela Seguradora, disse ao atendente q queria o reboque lá às 09:00hs da manhã seguinte de qualquer jeito, nem q viesse do Brasil. O atendente me pediu pra ligar em quinze minutos novamente : desde então quando disco o número da seguradora recebo uma mensagem da operadora telefônica lá do Rio de Janeiro (onde fica o serviço de atend. ao cliente da Sulamérica) dizendo que "este número não pode receber chamadas no momento"!!!!!!!!!!!!
Neste meio tempo eu e o Adriano tentávamos achar um meio de solucionar o problema na base da "gambitecs", para pelo menos chegarmos a Puerto San Julian (150 kms).
Lá por volta das 18:00hs parou no posto uma motociclista argentino, veio bater um papo e tal e perguntou qual era o problema. Assim q soube foi até sua moto - uma Honda Falcon feita no Brasil e me trouxe um elo de emenda que ele estava levando. Solidariedade entre nós motociclistas é uma qualidade q está no sangue , né não?
Bom...teve muito mais complicação depois disso pq a corrente estava com um elo torcido e tivemos de marretar pacarai pra corrente poder ficar bem meia-boca mas conseguiu me trazer a Puerto San Julian, de onde tc agora. Por conta da "siesta" estamos num hotel de frente pro mar esperando dar 3:00hs no relógio e ir ao "taller" de motos (Hotel Miramar)
AH! Pra completar a confusão, hoje pela manhã a KTM do Adriano não ligava : arriou a bateria. Mas aí foi só o Adriano fazer uma "chupetinha básica" - heeheheheh...- na minha moto e a dele logo ligou.
Uma das lições que ficou desta confusão toda foi : NUNCA ESQUECER DE LEVAR UMA BOA CORDA DE REBOQUE! Ela te tira de cada enrascada e me livrou de ficar no meio do deserto tomando sol na cabeça.
Tem muito mais estória das estradas pra contar mas preciso correr atrás do conserto da motoca.
Fui...

terça-feira, 10 de março de 2009